segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

"Talvez o final feliz seja apenas seguir em frente"


Hello people! Um Feliz Natal atrasado e um ano novo adiantado, porque estou indo curtir minha prainha se Deus quiser. Vou passar meu reveillón rodeada de amigos e de frente para o mar. Cá para nós, 2010 não foi meu ano, mas Deus me ensinou muito com cada perda, lágrima e decepção.

Quinta passada fui a igreja e disse a Jesus que, se fosse necessário algo morrer dentro de mim para Ele renascer, que assim fosse. Na hora me deu um friozinho na barriga, porque nunca fui boa com rupturas, mas acabei compreendendo a importância de lidar com elas.

Benzocas... Vocês foram ótimas comigo. Responderam meu último post e me deram muita força, agora é hora de eu ajudá-las com a minha experiência. Só não vou entrar em detalhes, porque isso é muito particular (vocês entendem, né?)

Comentei com um amigo que eu estava mal com o fim da facul. Despedidas me deixam master deprê rsrs Então ele me mandou um texto do Fernando Pessoa: "Encerrando Cliclos" (LEIAM!) Em síntese o texto diz que devemos aceitar que as coisas possuem final e não podemos ficar revivendo o passado. "Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se". E o livro: "Quem Mexeu no Meu Queijo", também sugerido por um novo amigo, diz que, enquanto tentamos entender quem tirou nosso queijo antigo do lugar, deixamos de buscar um novo queijo.

Bom, então vamos a nós. É foda ter criado expectativas sobre alguém que parecia ser a pessoa especial que você sempre esperou (apesar de ser o completo oposto do que você sonhava), e, de repente, o castelinho de areia ir se desabando. Acabam as mensagens melosas no cel, apelidos carinhosos somem completamente, a ex reaparece das cinzas... Aí você fica naquela: "Cara, o que aconteceu? O que eu fiz de errado?" Seria muito mais fácil se ele nos dissesse ou, a segunda opção, seria perguntarmos, mas, se você é orgulhosa como eu, vai entender que, muitas vezes, preferimos fingir que não estamos nem aí, desaparecer e continuar com a dúvida.

Primeiro ponto, no fundo, no fundo, nós sempre sabemos quando algo não está legal ou está chegando ao fim. Sabemos quando já não existe qualquer esperança, mas nos apegamos as várias suposições que surgem para ocupar o espaço da verdade desconhecida e isso nos impede de seguir em frente e buscar o novo queijo. De vez em quando, as dúvidas nem existem e está tudo mais que esclarecido. Na verdade, só as estamos utilizando como vínculo com o passado e a única coisa que precisamos de fato é colocar para fora o que nos magoa. Se isto se encaixa na sua vida, eu diria que o melhor é expor sim o que pensa e sente. Você pode levar um toco, pode não ter resposta alguma ou pode até (isso é pouco provável, viu?) ter uma surpresa boa, mas vai ter desengasgado e isso é o que importa. Fale por você e não por ele!

Segundo ponto. O fato de algo ter chegado ao fim, mesmo que não por sua escolha, não apaga os bons momentos que vocês viveram. Sabe aquela música que eu amo do Natirruts:"Leve com você, só o que foi bom. Ódio e rancor, não dão em nada. Naaaada."O que você passou, sempre te pertencerá.

Algumas pessoas nos machucam por querer, outras o fazem por inconsequência ou mesmo sem intenção. Acho que sentir raiva (por mais natural que seja em um primeiro momento), é só uma forma de continuar mantendo aquela pessoa dentro de você e, assim, continuar lembrando.

Terceiro ponto. Precisamos aceitar, como disse Fernando Pessoa, que as coisas podem acabar. Talvez ninguém tenha culpa, nem ele, nem você, simplesmente, começou e acabou. Entendo (entendo mesmo hehe), o quanto dói dizer adeus, mas uma das minhas grandes lições neste natal foi que... Quando aceitamos o fim, não apenas estamos deixando "ele" ir embora, mas somos nós quem estamos seguindo em frente.


ps.: Obrigada por finalmente ter me deixado ir. Também espero que encontre a pessoa certa (que encontre a sua exceção), quando estiver preparado para isso.


Beijos vindos de um coração mais leve...


segunda-feira, 29 de novembro de 2010

SEJA VOCÊ


Hello girls and boys... Em primeiro lugar quero dizer que estou muito feliz com a quantidade de visitas que este blog tem recebido. O contador está andando bem movimentado rsrs Será que isso é sinal de que tem muita gente por aí com dor-de-cotovelo? Se é esse o seu problema, sinta-se em casa, pois tenho certeza que meus textos vão lhe parecer familiares.

Fiz 22 aninhos dia 28/11 e ganhei de presente de um amigão meu o livro: "Por que os homens amam as mulheres poderosas?" Estou adorando o livro, ele é hilário, mas estou um pouco assustada com as consequências que suas páginas podem ter sobre algumas pessoas.

Definitivamente precisei chegar a conclusão de que teorias românticas não se aplicam a prática, pois quando a gente se apaixona vira uma anta total e esquece tudo o que as experiências passadas nos ensinaram: "não mergulhe de cara na relação", "não mostre que está a fim", "deixe ele te procurar"... Balela, balela, balela.

Defendo o ponto de vista de que toda mulher, por mais loucamente enamorada que possa estar, deve sempre se valorizar e não esquecer sua autonomia em função de um relacionamento. O fato de alguém especial ter chegado em sua vida não significa que você tem que se tornar uma cópia desse alguém, afinal esta pessoa se interessou por quem você é e não por sua capacidade de imitar o outro. Comprende muchacha?

Também tenho pavor dessas situações em que uma menina despreza todo seu potencial e amor-próprio para correr atrás de um cara que não está nem aí pra ela. E outra coisa! Se um cara não te corresponde, isso não faz dele um cafajeste. O que o torna cafajeste ou não é a maneira como ele lida com os seus sentimentos.

A intenção deste post é lhe dizer que não existem regras para se conquistar alguém. Concordo que homens, em geral, não se apaixonam por mulheres fáceis, passivas e sem opinião, contudo, tratá-los friamente nem sempre é um método eficaz de conquista. Se existe um conselho clichê, mas correto, é o típico: "seja você mesma".

Quando se envolver com alguém, continue a cuidar de seus amigos, a curtir seus hobbies e a defender seus pontos de vista. Não abandone o seu eu para se adaptar ao eu do outro, apenas seja compreensiva com as difernças que existirem entre vocês. Sabe aquele papo: não concordo, mas aceito? Ele ama torresmo cabeludo e você é vegetariana. Nenhum dos dois tem que adotar a filosofia alheia, apenas respeitá-la.

Menina, não se anule nunca por causa de um cara! Menino, não se anule nunca por causa de um rabo-de-saia!

Será que fui clara???


Kisses and hugs

sábado, 20 de novembro de 2010

Só por hoje... Chega de colocar a culpa em quem quer que seja! Somos nós quem depositamos mais expectativas nas pessoas do que elas estão dispostas a sustentar.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

CARTA PARA UM PASSARINHO


(Escrita em 04/07/2010)

Houve um tempo no qual acreditei ser eu quem o tinha deixado livre, pois meu espírito romântico me fez pensar que, apesar de sermos (na minha imaginação), perfeitos um para o outro, ainda não era o momento. Vejo, contudo, que foi escolha sua não pousar em minha mão.
Não era uma obsessão que me arrastava até você. Não sou louca, sou artista – ao menos foi o que me disseram e prefiro acreditar nisto. A arte me impede de sentir as coisas pela metade, então vivo apaixonadamente mesmo sem demonstrar.
Desejei criar asas para voar ao seu lado e mantive meus olhos tão presos às nuvens que esqueci de fincar meus pés no chão. Então caí, despenquei e talvez ainda não esteja completamente de pé.
Meu consolo era acreditar que você, apesar de raramente descer a terra, pudesse se lembrar daquela que, ao som do silêncio, declarou-lhe tudo, mas... Não foi assim. A nossa distância que antes parecia produto da timidez e do medo, agora se mostra também como mais uma de suas escolhas.
Era divertido me ver entorpecida de encanto, voz branda, gestos serenos. Agradava-lhe saber que era digno de admiração; conquistara uma aduladora sem ter feito o menor esforço. A vaidade lhe impediu de me enxergar, fez ver em mim apenas um instrumento que engrandecia seu ego e manipulou os acordes a sua maneira.
Nunca vou ouvir um pedido de desculpas. Talvez você não saiba ou não queira saber a participação que teve em meus próprios erros os quais foram instigados pelos seus. Nova queda: percebi quando escorreguei dos seus olhos e caí diretamente nos chão.
E o mais estranho é que, em breve, muito breve, o passarinho vai se sentir cansado, por isso procurará um galho de árvore onde possa repousar. Quando olhar para o solo, não vai mais encontrar um determinado rosto que tanto gostava de contemplar o seu canto.
Vazio.
Em breve, muito breve, verá o mesmo rosto flutuando nas asas de um amor de verdade.
Vazio.
Ninguém vai te ouvir como eu ouvia. Ninguém vai te dizer o que eu dizia.
Vazio.
Contradizendo sua propensão para o esquecimento, sentirá a minha falta, então irá procurar um pouco de mim nos meus textos. Estes mais uma vez o emocionarão ao perceber que também havia um pouco de você ali, pois, apesar do nada que tivemos, o que sinto sempre se transforma em poesia.
Nestes dias você ainda não vai me amar e creio que nunca o fará, contudo vai se dar conta de que eu existo e que minha importância não é a de fazê-lo se sentir importante. Não tenho as suas asas, mas você também não possui as minhas mãos e é com estas mãos que te faço um sinal de adeus enquanto recebo outra vez “aquela parte minha que outrora lhe pertenceu”.

(Há alguns dias você era preto e branco, agora preciso forçar a visão para te enxergar. Obrigada por agir de maneira a se tornar invisível.)

terça-feira, 19 de outubro de 2010

PREVISÕES

(Escrita em 06/11/2009)

Sinto que posso sentir muitas coisas ao seu respeito,
mas talvez seja pura insensatez tentar prever sentimentos.
Como posso antecipar aquilo que ainda está por dentro?
E assim perder a chance de me surpreender com o tempo?
Vou amar por apenas um dia, sem medo do amanhã.
E se tudo acabar em um de repente qualquer,
não irei me sentir a mais terrível mulher, apenas seguirei em busca de um novo amor que,
um dia por vez, prolongue-se eternamente.
Quero muitos dias de eternidade,
quero que minhas mãos continuem livres em suas criações.
E, se por ventura, eu perceber que meu coração já não é mais livre, render-me-ei a essa cilada...
Quão belas são as coisas inesperadas.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A MÁSCARA


Nada como uma festa para nos afastar – momentaneamente – de nossos desprazeres. Nada como uma multidão de pessoas esquecidas de si mesmas para nos levar a também esquecer de quem somos. Um baile de máscaras, em especial, é a ocasião perfeita para testar novas personalidades e ensaiar novas atitudes.

Ela estava cansada... De repente todas as suas crenças quanto ao amor verdadeiro pareciam pequenas demais diante de suas limitações humanas e perdeu parte das forças que a mantinham firme a espera “dele”.

Há um mês atrás havia escrito uma carta endereçada a Deus na qual descrevia com detalhes aquele que deveria ser o homem certo para ela. Rezou sobre a carta e guardou-a na Bíblia, decidida a proceder da mesma maneira no décimo dia de cada mês até que seu pedido fosse realizado. Quando, no entanto, aproximou-se a data em que reapresentaria seu pedido a Deus, estava envolvida em tal marasmo e angústia que já não encontrava gosto em seus antigos anseios e acabou por se esquecer que era hora de prosseguir com suas orações.

Naqueles dias estava propensa a se refugiar nos amigos para se afastar dos próprios pensamentos. Assim, depois de certa insistência, duas amigas convenceram-na a ir a um baile de máscaras na madrugada do dia nove para o dia dez. Apesar de inicialmente ter recusado o convite, logo se animou com a idéia e preparou as vestes negras que usaria para se fantasiar. Sua maior preocupação, contudo, não era disfarçar seu rosto, mas sim mascarar sua alma.

Nunca foi dada a efemeridades. Dava a um beijo o valor do sentimento e nunca antes havia beijado alguém pela simples necessidade de beijar. Naquela noite, ao contrário, estava pronta para provar uma boca que não tivesse lhe feito juras de amor.

Música alta, pessoas dançando sem a menor coordenação, cheiro de álcool e cigarro por toda parte – era este o contexto ideal para envolvimentos fugazes. Não tardou muito para encontrar um par tão perdido quanto ela própria e talvez tenha sido este o único ponto comum entre os dois.

Ele se mostrou um pouco simpático, mais ou menos interessado e meio interessante. Não era de muitas palavras e sabia ouvir menos ainda. O que ele queria obter pedia silêncio.

Quando se beijaram, ela sentiu um gosto de vazio que se misturava ao abraço que não veio, aos elogios que não foram feitos e a conversa que não surgiu. Percebeu facilmente que para ele tanto fazia quem era a dona da boca, desde que essa correspondesse aos seus interesses.

Há horas o relógio passara da meia-noite e já era o décimo dia do mês. Ao invés de estar diante de uma vela falando com Deus, estava na frente de um estranho que olhava para ela sem vê-la.

Mesmo em minha onisciência de narradora, não fui capaz de perscrutar seu espírito a fim de dizer com certeza qual foi a sua sensação quando, após, tê-la beijado, ele perguntou qual era mesmo o seu nome. Sei apenas que ela pensou seriamente em responder “ninguém” ou “qualquer uma”, pois era como se sentia.

Ao se afastarem (fisicamente, pois emocionalmente nunca estiveram juntos), ela levou consigo as piores impressões, enquanto ele, de certo, não levou impressão alguma. Em breve haverá outra festa, onde estarão outras mascaradas e mais uma porção de nomes para serem confundidos e, em seguida, esquecidos.

Ele jamais saberá quem de fato havia por detrás daquela máscara. Não conhecerá os pedidos que saíram pela mesma boca que beijou nem as promessas e sonhos que mantém viva a moça de vestes de negras.

Ele não teve tempo de sentir a sua respiração...

domingo, 10 de outubro de 2010

UMA NOITE


Uma noite para curar o ócio e esquecer a vida.
Uma noite para deixar que as batidas da música se confudam com o compasso do coração.
Uma noite em que as pessoas não são pessoas, mas apenas companhias.
Uma noite em que tudo perde o sentido e por isso é mais fácil reencontrar a direção.
Você sabe quem eu sou? Isso pouco importa...
Era eu quem estava ali para afastar a sua solidão.
Meus pensamentos não lhe interessavam,
Minha voz e promessas também não.
Dois bonecos perdidos em seu cansaço,
Cansaço que não está nos pés, mas na falta de razão.
Quando as bocas se afastam,
O gosto do beijo pode durar mais que uma recordação.
Isso não te faz sentir descartável?
Talvez seja o sentimento apenas de pessoas dotadas de emoção.
"Qual é mesmo o seu nome?
Vou anotá-lo em meu telefone para outra ocasião."
Então quando estiver novamente perdido,
Buscará meus serviços de orientação.
É uma pena, mas meu telefone estará mudo,
Pois não quero ser escudo de consolação.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O VOCÊ QUE HÁ EM MIM


Ainda existe um você dentro de mim, mas não o você que você é e sim aquele que eu inventei.

A cada vez que me perco de mim, encontro você, porque o que mais amo em você é aquilo que eu mesma gostaria de ser.

A ausência de respostas da sua parte demonstra que, bem ao contrário, não existe uma eu dentro de você.

Na verdade, nunca fomos apresentados e a única coisa que sabe sobre mim é o quanto te busquei, embora eu não soubesse que estava procurando por mim mesma.

Cabe aqui lhe agradecer, porque a completa impossibilidade de conciliarmos nossos sentimentos, deu-me inspiração para escrever e forças para chorar lágrimas que precisavam sair. Fingi que elas eram suas, mas eram apenas minhas e foi a minha alma que lavaram.

Não quero mais me sentir fracassada pela conquista que não realizei nem vou me despedaçar a fim de me reconstruir segundo a sua imagem.

Sou eu, sabe? E talvez o você que inventei seja o eu que ainda está preso em mim.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

COMO ACEITAR?

(Escrita em 15/11/2009 - Datas nos remetem a momentos que, por sua vez, nos remetem a pessoas)

E quem me ajudará a aceitar que de fato é assim? Não há mais fantasias capazes de suprir a ausência da realidade. O calor de alegria imensa que chegava a me arrancar o ar durante a noite quando as esperanças se renovavam, não mais existirá. Resta-me assumir a veracidade das provas e não mais contestá-las, pois tudo indica para apenas uma direção a qual já não posso ignorar, por mais que eu queira.
Alguns dizem que regras de comportamento são um método duvidoso para tentar prever as atitudes de outra pessoa, mas são tão poucas as chances de que este seja um caso excepcional em que tudo foge a regra e contraria os métodos, que decido me dar por vencida. Também está na hora de perceber que não sou diferente de ninguém e que, infalivelmente, eu sofreria os mesmos males que assolam qualquer humano comum, dotado de emoções. Desejo apenas que, assim como todos, eu me reconstitua após a queda e volte a ser quem eu era, pois minhas forças parecem ter sido sugadas ao mesmo tempo em que o ego alheio se engrandeceu.
Anseio agora pela mesma dor que tenho evitado sentir há tanto tempo. Experimentei-a com doses controladas, mas, a cada vez que os vestígios de um sofrimento vindouro se aproximavam, eu buscava me encher de esperança a fim de pôr fim a possível lamentação.
Quero que esta dor venha de uma vez só e me arranque lágrimas. Não posso tolerar vê-la crescer a cada dia e depois ser interrompida apenas para, logo em seguida, ser renovada. Preciso que meu orgulho se quebre, seja verdadeiramente desafiado para, só assim, regenerar-se.

CARTA DE DESPEDIDA


Escrita em 22/11/2008

Caro senhor "eu-não-sei- o- que- quero- da- minha -vida",

Decidi neste instante retirá-lo por completo da minha mente. Pensei tê-lo feito diversas vezes antes, mas percebo agora que grandes rupturas só podem ser feitas através de mudanças concretas.
Não quero mais esperar por respostas para as dúvidas infinitas que sua volubilidade me deixou. Já não me importa se algum dia representei algo em sua vida, posto que agora não faço mais parte dela.
Pararei de fingir que preciso da sua amizade como se me fosse indiferente o fato de que já não me vê como mulher. Da mesma forma não farei esforço para disfarçar o constrangimento que sua presença me causa, pois cada tentativa estúpida de parecer tê-lo esquecido só me faz lembrar do quanto quis estar com você, mesmo consciente de que somos horríveis um para o outro.
Deixarei de lado esta obsessão de buscar explicações para a sua inquietude, a fim de acusar a sua personalidade confusa como única responsável pelo fracasso da nossa relação. Como poderei resolver os seus problemas, quando estou tão ocupada em solucionar este meu grande problema no qual você se tornou?
Acima de tudo estou farta de criticá-lo ou de tentar compreendê-lo, pois, definitivamente, não sei se algum dia o conheci de verdade e um estranho não pode ser causa de coisa alguma em minha vida. Todos os meus sorrisos ou soluços daqui em diante não pertencem mais a você!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

MANDANDO TUDO A MERDA

Peço desculpas as pessoas que seguem este blog e buscam encontrar nele palavras de motivação, mas, neste momento, vou usá-lo em sua função de diário pessoal. Fiquem a vontade para ignorar este post:

Quero que vá a merda essa droga de sociedade que impõe a maneira como as pessoas devem agir, pensar e falar. Por que as pessoas extrovertidas devem, necessariamente, obter maior sucesso profissional e em sua vida pessoal? Eu não tenho direito de guardar para mim meus pensamentos, de não sair berrando pela rua um monte de besteiras, nem ficar gargalhando feito uma louca? Sou obrigada, por acaso, a encher a cara de vodka, ir a todas as baladas e beijar um monte de caras? Sou inferior a alguém por gostar muito mais da companhia de um bom livro do que de estar em meio a pessoas afetadas?
Quero que vá a merda essas exigências ridículas de como TENHO que ser! Eu sou como eu quero e você me aceite se quiser! Se eu mudar vai ser por minha escolha e em busca de algo melhor, mas não me envergonho da minha essência. Descobri que, muitas vezes, o que uns e outros menos gostam em mim é exatamente o que eu tenho de melhor. Ah! Dá um tempo!
Eu vou sorrir se eu estiver a fim, dançar se a música for do meu gosto e falar só se for da minha vontade. Se eu quiser passar três dias sem abrir a boca, você pode ter certeza que vou fazer isso, porque de mim cuido eu! Vai ser muito mais difícil gostar de mim se eu não for uma extensão de você, mas, se eu conseguir conquistar sua simpatia sendo como sou, meu mérito será muito maior.
Não concordo com o ditado popular: "Se conselho fosse bom era vendido". Se conselho fosse ruim ninguém pedia! Aceito opinião dos meus amigos, bons conselhos e críticas construtivas, mas não admito mais qualquer tipo de opinião preconceituosa, rótulo ou exigência.

O CAMINHO PARA IR À MERDA É TÃO FÁCIL E RÁPIDO... MUITAS PESSOAS DEVIAM EXPERIMENTAR IR ATÉ LÁ DE VEZ EM (SEMPRE) QUANDO .

Obrigada.

"Minha felicidade sou eu, não você.
Não só porque você pode ser temporário, mas também porque você quer que eu seja o que não sou.
Não posso ser feliz quando mudo só para satisfazer o seu egoísmo.
Nem posso me sentir contente quando você me critica por não ter seus pensamentos.
Ou por ver como você vê.
Você me chama de rebelde. No entanto, cada vez que rejeitei suas crenças você se rebelou contra as minhas.
Não procuro moldar sua mente.
Sei que você está se esforçando muito para ser só você.
E não posso permitir que me diga o que ser... pois estou me concentrando em ser eu.
Você disse que eu era transparente e fácil de esquecer.
Mas, então, por que tentou usar a minha vida para provar a si mesmo o que você é ?"

(Michelle - Não sou nem sacrilégio nem privilégio. Posso não ser competente, nem excelente, mas sou presente)

Obs.: Queria eu ter escrito este texto

domingo, 26 de setembro de 2010

A SUA ESPERA

Você não está aqui, está?

Se estivesse eu acho que saberia.

Teria sentido o seu cheiro e reconhecido os seus passos.

Se bem que... Por várias vezes me enganei pensando ter te encontrado, então não posso dizer com certeza se o reconheceria de fato.

Busquei um pouco de você em todos os que conheci e alguns deles roubaram fragmentos de mim, mas meu coração permaneceu intacto.

Sabe... A cada dia sinto mais vergonha de assumir que sou romântica, pois acho que nesse mundo frívolo não há espaço para pessoas como eu.

Assumo que já fui tentada a beijar por diversão e disse “eu te amo” dezenas de vezes sem me dar conta do compromisso que tinha nas mãos.

Mesmo sem querer, sinto que parte de minhas esperanças estão sendo apagadas, pois antes eu fechava os olhos e conseguia enxergá-lo. Agora, no entanto, eu me esqueci de como você é.

As pessoas me perguntam por quem tenho esperado e falam que isto é besteira, que você não existe, mas, se você não é real, por que consigo senti-lo dentro de mim? Por que a cada dia pressinto a aproximação desta promessa divina?

Você não está aqui, está? Se estiver ou quando chegar, por favor, avise-me.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

ESQUECENDO


Procurei você dentro de mim e encontrei um vazio naquele espaço que antes era seu...

Não foi por acaso que dei a este post o título de “Esquecendo”, pois o gerúndio indica que algo aconteceu no passado e continua a ocorrer no presente. Aulas de Português a parte, quero lhes dizer que, em meu ponto de vista, esquecer alguém é um processo (por vezes muito demorado) e que passa por várias fases.

Desejo a todas vocês que já sofreram por outra pessoa a sensação única de olharem para ela e enxergarem-na em preto e branco (no sentido literal). Quando você se recorda de algo, geralmente, as lembranças não surgem em tons acinzentados? Pois é assim que acontece no instante em que vemos aquela pessoinha e percebemos que tudo o que nos resta agora são recordações. Se vocês se abraçarem, já não conseguirá senti-lo, se você olhá-lo nos olhos, deixará de se procurar dentro deles e quando o vir indo embora acompanhado por outra, não desejará mais ser ela. Apenas sorrirá e dirá a si:

- Veja só... Desta vez ele não levou consigo algo que me pertencia. Permaneço tão inteira quanto antes.

Devo lhe dizer que é assustador consultar seu coração e se dar conta de que existe um oco no mesmo lugar que durante dias, meses ou anos foi ocupado por apenas um nome. Estranhamente sentiremos falta dele por mais que este nome se refira a pior coisa que já aconteceu na nossa vida e nos faça lembrar de todas as loucuras que cometemos para mantê-lo conosco (mesmo que nunca o tenhamos possuído de fato). As saudades surgirão apesar dos pesares, porque, de alguma forma, sentíamo-nos sempre acompanhadas e de repente, um pedaço nosso foi removido sabe Deus para onde.

A primeira fase do ESQUECENDO é quando dizemos que queremos esquecer, mas sabemos que, lá no fundo, há uma parte que deseja ficar apegada ao passado.

- Não quero mais ouvir aquele nome, não quero encontrá-lo nem vê-lo mesmo de longe... Mas ele ainda vai sentir a minha falta!

Assuma agora o quanto quis fazer essa pessoa sofrer por sua causa da mesma forma que sofreu por ela. Conte-me os planos que fez de passar diante dele abraçadinha com outro sem se dar conta de que NADA vai fazê-lo querer você. Talvez ele até sinta uma ponta de ciúme, porque perdeu uma súdita fiel, mas isto não o fará amar você.

Vou te falar uma coisa triste e peço que me perdoe, mas, quando você está em sua cama tentando se obrigar a esquecer daquele rosto e chamando a si de idiota... Ali só estão você e Deus. Quando você grita: “eu vou te esquecer”, como se o dono de seus pensamentos pudesse ouvir e como se o fato de ser esquecido consistisse em um castigo, ele não está te ouvindo e, caso estivesse, provavelmente não se importaria.

Apesar de eu ser católica praticante, encontrei uma frase de Buda que confirma minha teoria de que a esperança é o que nos impede de esquecer:

Se não tivermos esperanças, temos todas as coisas”. – Foi o que Buda disse.

Quando você se der conta de que o esquecimento vem ao seu tempo, estará dando o primeiro passo para deixar finalmente para trás aquela paixão, pois o tentar esquecer é também uma forma de lembrar.

Quando você comprar roupas novas, sair com os amigos, sentir vontade de encontrar outra pessoa e se der conta de que está fazendo isso por você e SÓ POR VOCÊ, estará se deixando esquecer. O desejo de magoar quem nos magoou ou a necessidade de provarmos que estamos bem ocorre em função de ainda querermos atingir esse alguém, pois, se não o vencemos com nosso amor, acreditamos poder derrubá-lo com nossa vingança.

Quando você encontrá-lo por aí, perceber que ele ainda causa um leve tremor na sua espinha, mas não acusar a si mesma por este sinal de fraqueza... Estará a um passo de esquecer, pois terá concluído que o fato de não gostar mais de uma determinada pessoa, não significa que precisará apagar por completo a imagem e as sensações causadas por alguém que foi importante para você.

Então, sem que você soubesse, eu estava dizendo:

- Adeus!

ps.: Busquem na net um texto chamado "Receita para esquecer um grande amor"...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

ANTÔNIMOS


- É ela!

- É ele!

Pensaram mutuamente quando no meio do caminho se encontraram

E, apesar do pensamento recíproco, um ao outro nada disseram.

Ele lançou um olhar furtivo,

Ela sorriu timidamente.

Em seguida... Em seguida apenas caminharam.

Havia naquele olhar um não sei quê de ceticismo.

Havia naqueles lábios a confissão de crenças pueris.

Tão ele,

Tão ela,

Tão distantes.

Distância de passos.

Ausência de olhares que ousassem se confrontar,

De sorrisos corajosos para sorrir

E de uma voz que apenas indagasse:

- Quem é você?

Nós humanos criamos tantos abismos entre nós... Por quê?

Somos obrigados a manter nossa marcha constante?

Melhor me parece pararmos por alguns segundos.

Respiramos, enxergamos o outro e então prosseguimos,

Mas já não estaremos sozinhos.

Talvez existam poesias que se completam.

Talvez possamos n’algum dia buscar nosso reflexo em uma vidraça

E encontrarmos outra imagem ao lado da nossa.

Pouca importa se aquela poesia tem versos livres,

Enquanto eu amo a rima e a métrica.

Pouca importa se aquela imagem é côncava

Enquanto eu sou desde sempre convexa.

São os sinônimos que dão sentido as antíteses

- É ele!

- É ela!

Antônimos...

sábado, 18 de setembro de 2010

O NOSSO MAIOR VÍCIO: O OUTRO


Olá.. este é um trecho do meu livro a "Última Estrela", o qual pretendo publicar até o final desse ano se Deus assim quiser. Segue uma reflexão feita pela protagonista Clara:
"Eu estava infinitamente cansada de viver em meio a um círculo vicioso, coagida pelas voltas de uma roda-gigante que ao fim de cada giro fazia-me descer em uma existência vazia, mas ... não estaríamos todos nós destinados a andar neste brinquedo? Parecemos trazer por natureza uma parte oca no espírito. Alguns por possuírem uma personalidade mais ardente demoram a se dar conta, mas o que realmente nos diferencia é o modo como iremos cobrir este espaço em nosso interior e é preciso cobri-lo antes que a angústia faça isto por nós. Os vícios sempre surgem como um cimento tentador embriagando-nos em prazeres que, de imediato, nos dão a falsa sensação de liberdade. Tolos que somos não nos damos conta de quão efêmero é este efeito milagroso e logo estamos soltos novamente na realidade mais sedentos por alívio do que antes. Enganam-se, contudo, os que vêem na bebida, no fumo ou em qualquer outro tipo de droga os principais causadores de dependência. Sem dúvida são eles grandes vilões da sociedade, mas acabam sendo conseqüência do maior vício que acomete toda a raça humana: o outro. Somos viciados no outro, muitas vezes sublimamos nosso próprio eu para vivermos em função de alguém a quem juramos devotar amor quando estamos, na verdade, devotando morte, pois assim nos neutralizamos, nos apagamos como pessoas. Trazemos de nascença o preconceito de que só alcançaremos a felicidade se tivermos a plena aceitação de nossos semelhantes, se formos sempre correspondidos, amados e, ao primeiro sinal de rejeição, perdemos todo vontade de viver. Sofrer rejeição é acontecimento certo na vida de qualquer um, pois o outro tem suas peculiaridades e, muito raramente, atende nossas expectativas. Esta cultura de apego ao “tu” e não ao “eu”, é uma forma de tentarmos saciar este vazio. Acreditamos que, se houver alguém ao nosso lado na cadeira da roda-gigante, desceremos no paraíso ao fim de cada volta. É impossível viver sozinho, precisamos de amor, mas não podemos fazer de nossas relações algo doentio ou algum tipo de escada para salvação. Enquanto vivermos com esta idéia, o oco da alma continuará a nos sorver, pois a única areia capaz de cobri-lo é a aceitação de uma existência superior à nossa; superior e divina o suficiente para nos dar a chance de irmos a Ele por nossa própria vontade e não a partir de uma prisão psicológica como a causada pelos vícios."

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

MEU AMOR PERFEITO


Quem diria ou antes quem ousaria adivinhar que meu Amor Perfeito estava já e desde sempre tão perto?
Era impossível supor que não apenas também me procurasse como fazia eu a seu respeito, mas cuidava de criar caminhos que a Ele me levassem.
Dono de uma paciência que me é estranha, compreendeu que Dele eu me perdesse sem ao menos ter podido encontrar a mim a mesma. Perdoou igualmente a minha infidelidade, pois que cega a sua presença, desviei-me para amores de fácil acesso; deixei-me enganar por falsas juras de eternidade sem perceber que meu único Amor inesgotável estava já ganho e sempre fora meu.
Meu Amor Perfeito me reconheceu mesmo quando optei por usar máscaras, encenei outras vidas e fui tudo menos quem realmente sou. Tendo Ele andado por todo o mundo e conhecido a todos os tipos de pessoa, ainda assim jurou que sou única.
Esse Amor não me julgou por ter lutado por outros amores e sofrido as consequências de um mal-querer. Pelo contrário, socorreu-me em minhas moléstias com a promessa de que me seria leal em todas as horas, abraçou-me como Amigo e me aconselhou como Pai, pois agrega em si todas as definições de amor do mundo.
Agora me recordo que já nos conhecíamos, fomos companheiros de infância, rimos das brincadeiras da vida e choramos quando a mesma me ensinou a baixeza de alguns humanos. Em seus ombros fui recostar todo o meu cansaço do mundo e lhe segredei como dia-a-dia meus sonhos pueris se ruiam a cada amarga descoberta. Para me consolar, deu-me de presente outros sonhos para que possamos concretizá-los juntos.
Perfeito como é, compreendeu minha falta de jeito para criar planos em conjunto e me disse que, apesar de eu escrever textos na primeira pessoa, haverá sempre um segundo Sujeito para guiar minhas ações. Somos apenas um, embora jamais possa ser perfeita também.

Considere-me tola, mas em todas as suas promessas eu me fiei...

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

DESABAFO DA ESCRITORA...


Hoje me coloco no lugar de um psicólogo. Está ali em seu consultório ouvindo o paciente, ajudando -lhe a encontrar respostas para os seus conflitos internos e, quando a sessão acaba, o psicólogo que também é humano às vezes não tem alguém para ouvi-lo. Estou bem longe de ser psicóloga (no final do ano vou me formar em Administração com Ênfase em Comércio Exterior, graças a Deus), mas meus amigos sempre me buscam para conversar, pedir conselhos, encontrar em mim algum tipo de ajuda que faço o máximo para oferecer. Hoje, no entanto, recorro a um diário virtual para extravasar e, enquanto faço isso, recrimino-me profundamente, pois tenho consciência do quanto é absurdo expor sentimentos para desconhecidos. As pessoas têm costume de dizer que meus textos são tristes e me perguntam se eles são o meu reflexo. Respondo-lhes que não são tristes, apenas buscam ser fiéis a realidade que não é tão bonita quanto desejamos que fosse. Disseram-me também por mais de uma vez que eu trato do assunto "amor" como se fosse uma questão matemática, baseada em estatísticas e normas de conduta. Amigos, eu sei que relacionamentos não são simples, porque o ser humano não é simples. Entendo que a razão não nos ajuda muito em assuntos do coração e que talvez seja inútil criar um blog com a intenção de ajudar as pessoas a encontrarem um pouco de alívio, pois, apesar de conhecermos as soluções para os nossos problemas, nem sempre somos capazes de adotá-las. Quando escrevo os posts penso em alguém específico que está passando por aquela situação, mesmo sabendo que provavalmente essa pessoa nem vai ler e, se ler, vai fingir que não se enxergou dentro das minhas palavras. Agirá como o passarinho da minha carta, né? (normal...) Se, por acaso, você sempre passa por aqui, lê, meus posts e gosta do blog, deixe comentários sempre que puder, assim saberei se está mesmo valendo a pena expor publicamente minha opinião. Volta e meia pergunto para Deus o que estou fazendo aqui na terra. Sabe aqueles dias em que tudo parece sem sentido?! Acredito que cada um de nós tem uma missão, além da vocação profissional e sentimental, mas existe algo que apenas nós poderemos fazer para melhorar um pouquinho o mundo. Não sei ao certo qual é a minha missão... No entanto, sempre que alguém diz que se emocionou lendo os meus textos e conseguiu se sentir melhor com eles, agradeço a Deus por esse dom e me sinto mais próxima de encontrar a razão de ter nascido tão Larissa quanto eu sou. Beijos e obrigada pela sua companhia.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

QUEM É O SEU PORTO-SEGURO?

Ele ou ela existe, eu sei que existe. Pode ser um amigo que você chama de irmão, mas de vez em nunca troca uns beijos; aquela ficante eventual que o nome está bem gravado na memória do celular como: "step" ou aquele ex-namorado de quem você recebe visitinhas surpresas... Tanto faz o gênero do rolo, a questão é, quando bate a carência naquelas épocas em que a fila não está andando, qual é a primeira pessoa de quem você se lembra? Então meu bem, essa carinha que surgiu aí na sua cabeça é a do chamado PORTO-SEGURO.
Poderia ser um contrato de ajuda mútua em que ambos se distraem juntos em falta de alguém melhor, mas sem compromissos, sem exigências e ACIMA DE TUDO sem sentimentos envolvidos para que não resulte em machucados. O problema caríssimo, é que o porto-seguro geralmente morre de amores por você e fica sempre esperando a próxima oportunidade de ficar do seu lado com a esperança de te conquistar definitivamente (doce ilusão!). Isso siginifica que alguém vai se sair muito machucado desse flashback e, dessa vez, você não vai ser o mocinho ou a mocinha da situação. (Sabe aquela comunidade "Se eu te amo assim a culpa é sua?").
Vou te contar uma histórinha dramática, porque eu AMO contar histórias, principalmente as dramáticas. Lúcia namorava um tal de FODÃO há uns seis meses (o cara faz parte daquele site eu me acho.com) e estava indo tudo aparentemente bem entre os dois até que o dito-cujo pede um tempo no namoro, dizendo que a ama muito, mas precisa de um tempo para pegar todas, quer dizer, para pensar sobre o que quer da vida. Lúcia sofre, porém tenta compreendê-lo e, enquanto FODÃO busca inspiração espiritual nas baladas e bebe suas lágrimas nos copos de vodka, minha amiga compreensiva o espera fielmente na escuridão do seu quarto. Volta e meia recebe ligações do ex, scraps, depoimentos e sms com declarações de amor o que a mantém presa à espera. Ai eu pergunto... FODÃO ama Lúcia? Ele alcançará a lucidez que só uma noite de cervejada no bar pode trazer? Respondam em coro NÃAAAAAO.
A Lúcia é o porto-seguro do ex. Ele sabe que, se não se arranjar com alguma piriguete por aí, vai ter um amor sincero o esperando. Amor esse que não o completa, pois, caso contrário, não haveria espaço dentro dele para se aventurar a perdê-la (estou errada?). Existem, contudo, momentos em que a tal da seca torna pessoas que normalmente não são egoístas (FODÃO não se enquadra aqui) a agirem egoisticamente, satisfazendo suas necessidades a custa de quem lhes quer de coração.
Se você não tem coragem de dar um basta em alguma espécie de relação semelhante a que descrevi e volta-e-meia vai desembarcar no seu porto-seguro, amigo, cuidado! Tenho certeza que você também já foi porto-seguro um dia ou ainda será. Imagine a sensação de ser usado, última opção, descartável. Ás vezes você até gosta da pessoa, mas não como ela quer que goste. Se é incapaz de satisfazer as expectativas que colocam sobre você, diga isso claramente. Não espere encontrar lucidez em um apaixonado, sempre vemos o que queremos ver e precisamos de alguém para colocar as cartas na mesa e nos mostrar qual é o verdadeiro jogo.
Não quero ser porto-seguro, quero que alguém conduza o barco junto comigo!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

NINGUÉM MORRE DE AMOR!


O comentário do amigo Marcelo sobre o texto anterior me fez sentir na obrigação de escrever um post relacionado a este tema, principalmente, porque, por coincidência, estive falando sobre isso com algumas amigas esta semana e chegamos a uma feliz conclusão: de fato NINGUÉM MORRE DE AMOR (ufa, graças a Deus)! BUT, sempre existe um but, há uma questãozinha... É possível morrer por falta daquele amor do qual eu tanto falo neste blog, o amor-próprio. Ah! Vale a pena lembrar que às vezes não morremos fisicamente, mas morremos emocionalmente. Boys and girls, vocês já gostaram tanto, tanto de alguém que aquela pessoinha se tornou a razão da sua existência?! Uma espécie de amor tão cego que nos afasta dos amigos, da família e de todo o planeta terra, pois o nosso mundo se restringe a um único ser? No começo isso pode parecer romantiquérrimo (é a fase da bolha, um dia explico o que é isso), porém, com o tempo, vira doença. Antes de nos ligarmos a alguém, precisamos primeiro aprender a conviver com a nossa individualidade. Vejo pessoas que pulam de um relacionamento para o outro por não gostarem da suposta solidão e se considerarem ultra carentes, mas, pôxa será que o seu eu, aquela partezinha que depende inteiramente de você, também não está sofrendo de carência e precisando da sua companhia? Parece falta de modéstia, mas gosto de dizer: Quando estou SÓ comigo, estou com TANTA gente. Isso não é por eu ter um ego inflado, muito pelo contrário, vivo recarregando minha auto-estima, porque tem dias em que ela chega no chão, por outro lado, adoooro minha companhia. Eu e mim assistimos tv juntas, conversamos, cantamos, rimos e convivemos com outras pessoas. Quando Deus colocar no meu caminho aquele homem que, apesar de imperfeito, conseguirá se acomodar perfeitamente a minha vida, espero estar pronta para aceitar a individualidade dele, visto reconhecer a importância da minha própria individualidade. Neste momento terei preenchido os espaços que só meu amor-próprio pode preencher e deixarei que o dito cujo ocupe a parte que está destinada a ele e não mais do que isso. Não quero um amor-necessidade, não quero alguém para dar sentido para minha vida. Por favor, também não queira isso! Relacionamentos inter-pessoais podem acabar, já o INTRA-PESSOAL fica para sempre. Se o seu namoro, rolo ou casamento acabar, Deus te apoiará, seus amigos e família também, entretanto, além deles, é necessário que apoie a si mesmo. OUTROS BRAÇOS TE ACOLHEM, MAS SÓ SUAS PERNAS TE SUSTENTAM! Pensa nisso... É um pedido. Se você for cabeça dura, é uma ordem. Obs.: Meus amigos ou conhecidos curiosos que passarem aqui para ver o que significa esse blog, deixem um comentário anônimo caso estiverem com vergonha. Vou ficar feliz de saber que você passou aqui.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

POR QUE GOSTAR NÃO É O SUFICIENTE?

Hello friend!

Esse tema aí é complicado, mas como você já passou, está passando ou ainda vai passar por isso, é bom conversarmos logo sobre o assunto.
Você pode até dizer que é super auto-suficiente, sabe se divertir sozinho e está altamente comprometido consigo mesmo, ainda assim, (confessa!), faz falta ter alguém, né? Muito mais do que a questão sexual, os relacionamentos nos oferecem (ou pelo menos deveriam), a oportunidade de compartilhar a vida com alguém, construir sonhos juntos, dividir problemas, além de que é uma graça ver um casal fófi de mãos dadas. Imagina a cena: o bonitinho e a bonitinha abraçadinhos! Tudo gatésimo, mas... Correspondendo a minha fama de ser dramática, quero falar do lado obscuro das relações (risadinha maléfica).
Muitas vezes nos mantemos presos a um namoro que obviamente não está nos trazendo felicidade pelo fato de que gostamos da pessoa, entretanto, é importante saber que GOSTAR NÃO É O SUFICIENTE! São condições indispensáveis para a manutenção de um relacionamento a presença de amor e respeito entre as DUAS PARTES, pois não adianta que só você se envolva e se doe com sinceridade quando o outro não retribui da mesma forma. Além disso, qual é o futuro de um casal que se diz completamente apaixonado e, no entanto, vive brigando, discutindo e nunca entra em consenso?
O mais complicado no final de um namoro é quando ainda existe sentimento, mas razões superiores a nossa vontade nos obrigam a optar pela ruptura ou levam o outro a fazê-lo. As razões podem ser traição, desgate, distância física, brigas constantes, interesse por outra pessoa, entre outros. Por outro lado, às vezes estamos certos de que já não existe sentimento, mas persistimos na relação por medo de magoar a pessoa, de não encontrar outro amor ou de não estar fazendo a coisa certa. Neste caso eu repito uma frase do livro: A sombra do Vento de Carlos Ruiz Zaflón:
"No momento em que paramos para pensar se gostamos de alguém, já deixámos de gostar dessa pessoa para sempre.."
Não leve isto ao pé da letra, mas saiba de três coisas:
  1. Ficar com uma pessoa por medo de fazê-la sofrer com o fim da relação é a pior coisa que se pode fazer, pois a estará privando de encontrar alguém que a ame como você não conseguiu amar.
  2. Sentir-se profundamente atraído por um terceiro ao ponto de desejar estar com ele, pode indicar que algo não vai bem no seu namoro, pois demontra que ainda existe um espaço dentro de você que não foi plenamente preenchido por seu atual companheiro.
Quando seu relacionamento estiver em crise, coloque na balança os pontos positivos e negativos da relação.
AMOR QUE É AMOR MESMO CONTRIBUI PARA A SUA FELICIDADE!



Kisses and hugs

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

AUTO-ESTIMA NÃO SE COMPRA

"E saiu da cabeleireira toda contente, pois havia acabado de pagar R$...,00 por uma nova vida ."

Recuso-me a escrever a frase anterior na primeira pessoa e não me acuse por isto, porque você também poderia ser o sujeito dessa oração ou vai me dizer que nunca mudou o visual esperando assim
também mudar de vida? Investir em si mesmo está longe de ser um erro, da mesma forma que o sonho de repaginar sua imagem externa pode e deve se tornar realidade quando a situação financeira permitir, contudo colega, quero te avisar que o seu interior nem sempre acompanha as alterações do seu visu.
Quando mudamos o cabelo e compramos roupas novas, muitas vezes estamos tentando nos libertar do nosso eu fracassado
, daquela pessoinha insignificante que se sente um pedacinho de coisa nenhuma. Compreendo o que é esse sentimento que brota das profundezas de nossa baixo-estima e nos faz sentir um completo zero a esquerda. Em posse de um estilo modificado, acreditamos que podemos nos tornar outro alguém...
Ás vezes não parece que todas as pessoas são muito mais felizes do que a gente e que suas vidas são perfeitas comparadas à nossa? É como se os outros vivessem cercados por amigos, possuíssem um relacionamento estável, o emprego perfeito e não enfrentassem problemas diários. Quer saber um master segredo? Por mais nada que você se sinta, sempre haverá um filho da mãe morrendo de inveja de você. O mistério da vida é que a grama do vizinho sempre nos parece mais verde, mas se olharmos pela janela da casa ao lado, veremos que a realidade alheia não é tão cor-de-rosa como imaginamos.
Estava acostumada a desdenhar de livros de auto-ajuda dizendo que eram uma fonte de renda para escritores medianos e elegi a Bíblia como único livro capaz de realmente auxiliar o ser humano. Embora minha opinião quanto a isso não tenha mudado de todo, hoje já não uso de generalizações para classificar esse tipo de leitura, pois acho que devemos correr atrás da reconstrução de nosso amor-próprio, afinal de contas, meu blog possui o objetivo de motivar aqueles que estão pendengando por aí.
Neste momento estou lendo o livro de Rafael B. Corrêa ," Autoconfiante: Segredos da Confiança Inabalável", porque tomei conhecimento de algumas verdades que preciso dividir com vocês:
  1. Não adianta acreditar que o mundo é mau, cheio de gente falsa que só quer te ver pelas costas e se considerar uma pobre vítima: ninguém vai ficar com pena nem te consolar (talvez só sua mãe ou seu pai).
  2. Pare de ampliar a proporção e intensidade dos seus problemas como se fosse o único sofredor do planeta. Amigo, desculpa dizer, mas você é só mais um nesse universo infinito.
  3. Não subestime mais o ser humano maravilhoso que carrega aí dentro, porque está dando respaldo para que os outros façam o mesmo.
Modifique mil vezes sua imagem se isso te faz feliz, contudo, reconstrua sua auto-confiança definitivamente e de uma só vez.

terça-feira, 6 de julho de 2010

O BEIJO PERDIDO: UM PEQUENO CONTO DE REVEILLON


Encontra-se perdido um beijo que foi negado, realizou-se apenas na imaginação de ambos: daquele que o pediu e daquela que o negou. Estranha conclusão ter este beijo também se concretizado nos sonhos da mesma que o evitou através de palavras enfáticas, mas dêem a ela a possibilidade de dizer que pessoas racionais sabem esperar a hora certa, mesmo que, para tanto, precisem sufocar as próprias vontades. Os seres que agem pela razão são os que mais sofrem para controlar suas emoções. Ela o achou tão bonito e interessante e foi conhecê-lo logo em uma noite de Reveillón - data que desperta pensamentos românticos até nos mais céticos mortais. Pensou que ele pudesse ser seu presente de ano novo, mas, como decepções são inevitáveis, logo o viu preso à outra boca, abraçado à outra silhueta de mulher. Longe de se sentir triste, ela esqueceu em seguida o flerte malogrado, afinal de contas nem se podia chamar aquilo de flerte já que não havia sido vista, apenas cuidara de observar até então. Quando já não esperava mais nada e até mesmo havia perdido aquele rosto masculino entre a pequena multidão que festejava o ano bom, um acaso, uma frase solta ou uma surdez momentânea fez com que ela aceitasse a proposta de ser apresentada por uma amiga ao rapaz (que naquele instante já se encontrava novamente disponível). Se tivesse compreendido que era essa apresentação o conteúdo da proposta, certamente não teria aceitado por orgulho e timidez, mas talvez exista destino ou coincidência, pois a tal surdez levou-a a ouvir outra coisa qualquer então aceitou a oferta da amiga e só se deu conta do que se tratava quando o tal moço já estava ao seu lado. Conversaram por uma hora, duas, três... Quem sabe? A noção de tempo se perdeu, ela só sabia admirar os olhos que estavam a sua frente e analisar cada gesto a fim de compreender o que significava aquele momento. Tinham tanto em comum, em especial o fato de se atraírem mutuamente por uma mão amiga ou até divina... Que seja! Não se pretende comentar aqui quem foi o cupido, apenas dizer que a surpresa foi recíproca e tudo fluía tão naturalmente que causava dúvidas quanto a possibilidade de estar mesmo acontecendo. A banda já não tocava, os amigos dela queriam ir embora, uma briga ferrenha havia saído a poucos centímetros de distância, mas de nada se davam conta. Perceberam apenas que o tempo era escasso e que poucos minutos teriam para pesar a importância de estarem juntos, juntos por pouco tempo. Nenhum dos dois morava naquela cidadezinha onde acontecia a festa, no outro dia seguiriam para lugares diferentes, tudo o que poderiam carregar seriam lembranças de uma conversa e de um... Beijo? Ele pediu um pouco sem jeito, ela negou. Não negou, porque não o desejasse e também não apenas por temer o resto de saliva que sobrara da outra na boca dele, mas, acima de tudo, porque não queria simplesmente uma lembrança efêmera. Ela sonha com um amor sincero, fruto de uma paixão ardente que, ao se esfriar, ainda permaneça em forma de carinho, materializado no sentimento verdadeiro que sobrevive as chamas. O que sabia sobre ele além de seu nome? Quem poderia afirmar que suas histórias eram verdadeiras? O que restaria após o beijo? Deixaria nele mais um gosto de batom misturado ao batom da primeira, de forma que ele nem saberia distinguir qual das duas havia lhe marcado realmente. A moça marcou-lhe com palavras que talvez sejam esquecidas, perdidas como o beijo que não foi dado, ignoradas por um rapaz em busca de somente mais uma boca para beijar. Quem pode afirmar o contrário?

sábado, 26 de junho de 2010

Qual é a dele, héim?!


“Verborrágica,

Tenho um amigo que é lindo, engraçado, fofo e inteligente. A gente se conhece há uns 4 meses e, como fazemos cursinho juntos, nos vemos todos os dias. Ele é super atencioso, sempre nota quando mudo alguma coisa no visual (tipo quando fiz luzes) e faz de tudo pra chamar minha atenção. Acho que ele está muito afim de mim, porque vive dando indiretas, por exemplo: “você está conversando muito com fulano, héim?! Vou ficar com ciúmes”. O problema é que, apesar de tantas evidências, esse meu amigo ainda não chegou em mim! Na verdade nunca conversamos fora do cursinho, até já aconteceu da gente se encontrar em uma festa da sala, mas não rolou nada, só ficamos de papo com a galera e logo ele foi embora dizendo que tinha outra festa pra ir. Acho que ele ainda não me chamou pra sair, porque tem medo de levar uma cortada e depois ficar um clima chato. Será que eu devo chegar nele?

Lúcia.”


Mais uma vez a Lúcia vem nos dar o gosto da sua presença inocente e sonhadora entre nós, verborrágicas. Lembram-se dela naquele post intitulado “Homens”? Amiga Lúcia, suas histórias certamente soam familiares para muitas de nós.
Vamos chamar seu colega de “Ed” para facilitar a compreensão. O Ed te envia todos os sinais de que está interessado: é atencioso, percebe mudanças no seu visual, com certeza até elogia, joga indiretas. Entretanto, na hora h de correr para o abraço e dizer: “Lúcia, tô louquinho por você”, o bichinho não dá as caras!!! E o pior! Na única oportunidade concreta que tiveram para ficar juntos ele foi embora rapidinho, porque tinha outro compromisso... Caríssima, a meu ver, sua situação pode ter três desfechos:
1. O Ed tem algum rolo ou namorada por aí e você é um passatempo, típica segunda opção. Vai ficar guardadinha na geladeira e SE algum dia ele terminar com a talzinha, TALVEZ se lembre de você;
2. Ele é gay e a senhorita é a amiguinha querida do cursinho. Esta opção dispensa mais comentários;
3. O cara é hétero e solteiro, só que faz parte de um time que eu, particularmente, abomino: “Os falsos pegadores”. São aqueles otários que dão em cima de todos os saiotes que encontram pela frente, mas, nunca, nunca mesmo, passam da fase dos xavequinhos e indiretas. Eles se contentam em demonstrar sua masculinidade em público e não estão nem aí para a menina que está sendo iludida por suas enxurradas de besteiras. Pra resumir, são jogadores que treinam, treinam, mas nunca entram em campo. Captou?
Existe também a possibilidade de você estar tão afim do Ed que criou toda uma falsa expectativa sobre atitudes dele que não demonstram um real interesse. Às vezes o cara é só gente boa.
O importante é: O Ed não quer te beijar! Se quisesse (retorne ao post “Homens”), teria mil e um meios de se aproximar: msn, sms e ajuda de amigos no caso de ser tímido ou na caruda mesmo. Medo de levar um toco não é razão o bastante para um moleque que está pirando na testoterna, perder a chance de ficar com a garota dos sonhos dele.
Outra coisa. Uma pessoa de credibilidade me disse que essa história de “sinais” faz muito mais parte do comportamento feminino. Os homens, por excelência, partem para as atitudes propriamente ditas.
Se apesar das evidências que apontei, eu ainda não tiver te convencido que o Ed’vagar é bola fora, então faça o seguinte. Peça para a sua melhor amiga do cursinho, a que for mais confiável, jogar uma historinha assim no rapaz:
- Você e a Lúcia, héim?! Só de conversinha. Quando é que vocês vão sair desse lenga lenga?
Vê lá o que o Ed responde e depois me manda outro e-mail contando se eu estava errada.

Kisses,

Verborrágica.

(Baseado no livro: Ele não está tão afim de você)

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Mulheres que Tomam a Iniciativa

Elas são poderosas, elas são auto-confiantes, elas têm lábia, elas...Definitivamente não sou uma delas.

Segundo o livro "Por que os Homens fazem sexo e as Mulheres fazem amor?", a definição dos papéis de cada um na hora da conquista (eles caçam e nós somos a presa), é uma consequência da própria evolução da espécie se considerarmos que a figura masculina era a responsável por buscar o sustento do clã através da caça, enquanto a figura feminina cuidava do lar. Séculos e séculos depois, quando a questão da igualdade entre os sexos já está saturada, ainda existe um código de conduta que norteia o "passo-a-passo" da paquera: os homens chegam, as mulheres esperam.
Peeeeeeeeeeeraí! Quer dizer que se uma das poderosas ali de cima quiser partir para o ataque, isto está socialmente proibido?! Também não é assim. Padrões sociais existem para serem seguidos ou não. A investida feminina pode até dar certo, depende apenas de se saber com qual tipo de "caça" ela está lidando e escolher o melhor método de aproximação.
Excesso de auto-confiança pode assustar o alvo, por isso é aconselhável uma abordagem mais sutil. Sabe quando você está em um lugar e, "sem querer", dá uma esbarradinha naquele bonitinho? (Essa é velha kkkk). Sutilezas... Sutilezas.
Ainda assim, apesar dos cuidados que se deve tomar na hora de abordá-los, sabe-se que a maioria dos sunguinhas tem uma mentalidade altamente machista e um ego gigantesco. A sensação de que perderam o controle da situação e se tornaram o agente passivo da paquera, pode desestabilizá-los e impedir o sucesso da investida. Por outro lado tenho amigos que acham o máximo serem xavecados por uma mulher. Gosto é gosto, né?!
Agora a opinião da escritora. Faço o estilo romanticazinha (razão de me ferrar tanto!), por isso ainda curto aquele clima de “estou sendo cortejada” (putz, que palavra out). Para equilibrar a balança acho que devemos enviar os sinais típicos: sorrisos, aquela jogada sensacional de cabelo e, acima de tudo, o olhar penetrante. A gente envia o sinal e deixa a parte mais difícil pra eles que é a de chegar, engrenar um papo legal e conquistar o espaço. Pra quê iríamos querer mais trabalho se eles já nos cansam tanto?!

Hugs sisters.

domingo, 20 de junho de 2010

A Desculpa Master: Não estou afim de namorar agora!


"Tenho curtido ficar com você, mas acho que o lance tah ficando sério e eu não tô afim de namorar agora..."

Garotinhos, não criei este blog (só) pra falar mal de vocês, afinal de contas, nós garotinhas também vivemos dando esta desculpa, mas,neste momento não estou ligando muito pra questões de imparcialidade, então vou julgar apenas um lado da moeda e vai ser o nosso lado! - Desculpa aê.
Após uma pesquisa de opinião com várias amigas, descobri que quando um cuequinha já se cansou de ficar com a gente, a desculpa master usada é essa que coloquei aí entre parênteses. A descoberta mais louca que fiz através da minha pesquisa é que após terem se passado aproximadamente 2 meses, o mesmo cuequinha que não queria compromisso sério aparece de mãozinha dada com outra e, quando vamos checar o profile do ser no orkut, lemos: "namorando".
Disto me surgem duas observações. Primeira: De fato ele não queria namorar, só que esqueceu de esclarecer um ponto importante quando te deu um toco... Não queria namorar VOCÊ!
Segunda observação: Por acaso, em algum momento em que vocês estavam ficando, a senhorita falou sobre querer algo mais sério?!
O legal dos homens é o fato de tirarem conclusões a respeito das nossas vontades de forma a transformarem os seus achimos em verdades absolutas. Aí nós, as bitoladas, nos enchemos de culpa e auto-acusação, acreditando termos agido como verdadeiras chicletes, grudentas e chatas, quando apenas acabamos de levar um grandiosíssimo fora, independente do quanto fomos legais ou noiadinhas.
E não fique se comparando com a atual namorada dele, fazendo visitas constantes no profile da garota para saber como é o cabelo, o corpo e as as roupas que conseguiram domar o garanhão. Não foi o seu cabelo, o seu corpo nem suas roupas que fizeram ele se afastar, apenas... Não era pra ser, entendeu?

Se você não serve mais pra alguém,então esse alguém nunca serviu pra você.

Fossa

Eu estava lá me entupindo com um pacote de bolachas recheadas e ouvindo minha mãe fazer mais um dos seus discursos sobre amor próprio enquanto minha barriga crescia, crescia e crescia. Eu comia a bolacha e a ansiedade me comia.

Cara, que maré essa de curtir fossa! E nem tô falando só de levar um super pé na bunda; as vezes se perde uma oportunidade, um emprego ou até mesmo um sonho, aí vem a fossa. Tem gente que gosta de curtir uma deprê: comer horrores ou deixar de comer, ficar enfiado no quarto ouvindo um sertanejão, fazer cara de coitadinho e chorar no colo da mãe. Isso tudo é fase e depois de algumas horas a gente sai cantando: "A fila andou, eu te falei..." O problema é quando não somos capazes de superar, ficamos vivendo de passado, tentando descobrir qual foi o nosso erro e esquecemos a frase clichê: BOLA PRA FRENTE QUE ATRÁS VEM GENTE! A verdade é que o mundo não vai ficar esperando vc se curar da sua frustração.
Quando sinto que perdi todas as minhas forças, sem coragem até pra rezar, penso que tenho 2 alternativas: ficar deitada pra sempre esperando um milagre acontecer ou me erguer e correr atrás do meu milagre. O mais engraçado é que eu sei que, mesmo se eu me deitasse nesse tal de fundo do poço, ainda assim eu continuaria desejando chegar lá em cima, então, por que não facilitar as coisas e ficar de pé? Vai ser muito mais fácil segurar a corda quando Deus a enviar afim de me retirar desse poço horrível. Posso ir além e dar pulinhos pra que Ele me veja, tentar escalar as paredes, gritar pra q venham me ajudar. Só sei que no escuro não quero ficar e vc??
Então feche esse pacote de bolacha, coloque a barriga pra dentro e escreva no papel tudo o que você ainda espera da vida. Depois tire do papel e faça esses desejos se concretizarem.

sábado, 19 de junho de 2010

Homens


É meu bem, eles estão por aí prontos pra te fazer sofrer, chorar, agonizar, morrer de dor... OPA! Também não é assim. Os homens dizem que mulher devia vir com manual de instruções e agora entendo a razão de dizerem isso: É, porque eles têm manual de instrução. Bom, acho que exagerei de novo, mas o que aprendi assistindo ao filme "Ele não está tão afim de você", lendo o livro "Ele simplesmente não está afim de você" de Greg Behredt e Liz Tuccillo e vivendo, foi que os homens seguem padrões de comportamento ao contrário de nós que somos uma grande incógnita.
Vou te contar uma historinha e se, por acaso, você se der conta que já passou por isso, vai acreditar em mim:
Lúcia fazia cursinho pré-vestibular com Fabrício. Os dois sempre conversavam depois da aula, com o tempo as conversas desenvolveram para scraps no orkut, msn, telefone...Um belo dia e depois de várias indiretas, Fabrício fala para Lúcia que está muito afim dela, que pensa nela o dia inteiro: "o que você fez pra me deixar assim?" e pergunta se teria alguma chance. Lúcia, apesar de só vê-lo como um cara legal, fica mexida com a declaração apaixonada e os dois marcam de sair. Rola uma química legal entre eles, assim saem outras vezes, Fabrício sempre liga, manda sms e vai conquistando Lúcia de um jeito que ela não imaginava ser possível. Após exatas duas semanas de rolo, Fabrício começa a ficar estranho, quase não liga, some do msn... Então Lúcia resolve chamá-lo pra conversar, pergunta o que está acontecendo e ele fala que anda muito ocupado com os estudos, mas que logo tudo vai voltar ao normal. O tempo, contudo, diz o contrário e os dois simplesmente param de se falar. Lúcia se entristece, pensa que a culpa é sua, que não se envolveu o suficiente e o magoou, por isso ele, apesar de amá-la, resolveu se afastar para não sofrer mais.
Ô Lúcia... Acorda filha! O cara não está mais afim de você! Quando um homem está interessado ele faz acontecer, existem os tímidos e lerdos, mas não nos apeguemos a exceções e sim a regra. Se um carinha ontem parecia que era louco por você e hoje nem te liga mais, ouça amiga: The end, espero que tenha aproveitado suas 2 semanas de amor e agora esteja pronta pra outra.

Essa frase da Oprah Winfrey resume tudo:
"Se um homem quer você, nada pode mantê-lo longe."

Kisses girls

Verborrágica.. Eu?!


Coleguinhas... Desculpem-me, mas aí vai uma bomba! Entre todas as loucas, selvagens e verborrágicas que existem por aí, sou a pior ou estou quase lá. Já engoli muito sapo, fiquei ensaiando durante horas na frente do espelho o que ia dizer e na hora não disse nada. Sabe aquela resposta perfeita que só surge depois que o dito cujo que te deu uma "sentada" já foi embora?! É colega, eu sei que você sabe e sabe também como dói se sentir impotente.
Então vamos liberar geral aqui! A brincadeirinha é a seguinte: deixe um coments com alguma frase que você sempre quis dizer para alguém, mas nunca teve coragem. Eu começo, héim?

"Não tem nada para pensar!"
"Existe alguma coisa que eu possa fazer para mudar isto?"
"Se você estava afim só de dar uns beijos e cair fora, então não precisava fingir uma super paixão!"